Fetraf-Brasil inicia negociação da pauta da IX Jornada com o Ministro Pepe Vargas 2a2y5u

Fetraf-Brasil inicia processo de negociação da pauta nacional de reivindicações da IX Jornada Nacional de Lutas da Agricultura Familiar e Reforma Agrária com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. 2f5l5o

Escrito por: Fetraf • Publicado em: 10/05/2013 - 13:02 Escrito por: Fetraf Publicado em: 10/05/2013 - 13:02

 

A coordenadora Geral da Fetraf-Brasil/CUT, Elisângela Araújo, apresentou ao Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas e sua equipe no dia 08 de maio de 2013 pontos da pauta nacional de reivindicações para negociação com o ministério, pontuando que a mesma traz questões mais gerais que contemple a diversidade de todas as regiões do Brasil, tais com: Organização e Representação Sindical; PAC da Agricultura Familiar; o a Terra e Regularização Fundiária; Reorganização dos Instrumentos de Política Agrícola para a geração e garantia da renda da Agricultura Familiar; Crédito Rural para a Agricultura Familiar; Questões Ambientais, Sustentabilidade e Agroecologia; Democratização do o à água e a infraestrutura hídrica; Juventude e inclusão sócio-produtiva; Mulheres e inclusão sócio-produtiva; Direitos Previdenciários; Habitação Rural; Educação e qualificação profissional; Reconhecimento, Fortalecimento e Empoderamento das Organizações da Agricultura Familiar, bem como um conjunto de pontos específicos que serão apresentados por cada região no decorrer do processo de negociação.

Para Elisangela, existem dificuldades de o a algumas políticas públicas pelos agricultores e agricultoras familiares, bem como o a políticas de o a terra, “É importante tratar a questão fundiária em vários aspectos, desde o problema de estruturação dos assentamentos, de novos assentamentos, regularização fundiária e credito fundiário o qual precisamos dialogar mais permanente sobre esta política para poder avançar no o”. Destacou.

Elisângela abordou ainda a importância de ter chamadas especificas para jovens e mulheres sobre inclusão produtiva e formação com acompanhamento técnico mais continuo, enfatizou a necessidade de avançar nas modalidades do pronaf e políticas públicas para o semiárido, “O pronaf tem um aumento no volume de recursos, mas não aumenta o número de os, é preciso inovar nas modalidades do pronaf, do pronaf semiárido, além de unificar políticas públicas integradas para o semiárido, criando assim uma política pública de convivência com a seca no semiárido”. Disse.

A coordenadora ponderou ainda a necessidade de criar um GT para tratar com profundidade da situação dos endividamentos na agricultura familiar e reforma agrária, pontuou também sobre a ampliação do salário maternidade de 04 para 06 meses, “Precisa ter uma posição de governo sobre a ampliação do salário maternidade e queremos contar com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário para conseguirmos esta importante conquista para as mulheres”. Destacou Elisangela.

Celso Luwig, coordenador geral da Fetraf-Sul, abortou pontos como a implementação do SUASA e armazenagem, “A questão do SUASA precisa ser resolvida, sem profissional, sem estrutura, não funciona, onde no Brasil só 07 municípios aderem ao SUASA e se quiser ter os produtos como o tomate entre outros, precisa fazer investimentos em armazenagem”. Enfatizou.

Para Celso é necessário a criação de um centro de aprendizagem da agricultura familiar, além da criação do PAC da Agricultura Familiar e reestruturação no pronaf, “Em 2014 é o ano internacional da agricultura familiar e precisamos criar o PAC da Agricultura Familiar que pensa um conjunto de políticas estruturantes, resaltamos também que nos últimos 10 anos o plano safra foi muito pronaf e precisa avançar, pois reduzir juros, melhorar condições já não traz grandes expectativas”. Destacou.

Cleonice Back, Coordenadora da Fetraf-SUL no Rio Grande do Sul, fez referências ao crédito, assistência técnica, jovens e mulheres, “Simplesmente o crédito não resolve mais a situação da agricultura familiar, é preciso pensar conjuntamente um conjunto de políticas associadas à assistência técnica, a sucessão na propriedade, onde o pronaf jovem não é atraente, precisa pensar um pronaf para os jovens e mulheres com inclusão produtiva”. Disse.

Em resposta o Ministro Pepe Vargas enfatizou os 10 anos de Plano Safra, 10 anos de PAA e a importância da construção de todas as políticas com a ajuda dos movimentos sociais, “Estamos no momento que para algumas coisas vamos ter um salto, como o plano nacional de agorecologia, a agência de assistência técnica que atenderá em sua maioria aos agricultores familiares com participação dos movimentos no conselho e diretrizes discutidas no CONDRAF preservadas”. Disse. Informou ainda que esta discutindo com a EMBRAPA a pesquisa para a agricultura família e uma política de convivência com a seca. “Estamos discutindo uma política de convivência com a seca e vamos apresentar uma proposta para o semiárido no plano safra.” Destacou.

O Ministro informou que o lançamento do Plano Safra esta previsto para início de junho e o detalhamento da pauta será discutida com as várias áreas do ministério nas próximas semanas.

Título: Fetraf-Brasil inicia negociação da pauta da IX Jornada com o Ministro Pepe Vargas, Conteúdo:   A coordenadora Geral da Fetraf-Brasil/CUT, Elisângela Araújo, apresentou ao Ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas e sua equipe no dia 08 de maio de 2013 pontos da pauta nacional de reivindicações para negociação com o ministério, pontuando que a mesma traz questões mais gerais que contemple a diversidade de todas as regiões do Brasil, tais com: Organização e Representação Sindical; PAC da Agricultura Familiar; o a Terra e Regularização Fundiária; Reorganização dos Instrumentos de Política Agrícola para a geração e garantia da renda da Agricultura Familiar; Crédito Rural para a Agricultura Familiar; Questões Ambientais, Sustentabilidade e Agroecologia; Democratização do o à água e a infraestrutura hídrica; Juventude e inclusão sócio-produtiva; Mulheres e inclusão sócio-produtiva; Direitos Previdenciários; Habitação Rural; Educação e qualificação profissional; Reconhecimento, Fortalecimento e Empoderamento das Organizações da Agricultura Familiar, bem como um conjunto de pontos específicos que serão apresentados por cada região no decorrer do processo de negociação. Para Elisangela, existem dificuldades de o a algumas políticas públicas pelos agricultores e agricultoras familiares, bem como o a políticas de o a terra, “É importante tratar a questão fundiária em vários aspectos, desde o problema de estruturação dos assentamentos, de novos assentamentos, regularização fundiária e credito fundiário o qual precisamos dialogar mais permanente sobre esta política para poder avançar no o”. Destacou. Elisângela abordou ainda a importância de ter chamadas especificas para jovens e mulheres sobre inclusão produtiva e formação com acompanhamento técnico mais continuo, enfatizou a necessidade de avançar nas modalidades do pronaf e políticas públicas para o semiárido, “O pronaf tem um aumento no volume de recursos, mas não aumenta o número de os, é preciso inovar nas modalidades do pronaf, do pronaf semiárido, além de unificar políticas públicas integradas para o semiárido, criando assim uma política pública de convivência com a seca no semiárido”. Disse. A coordenadora ponderou ainda a necessidade de criar um GT para tratar com profundidade da situação dos endividamentos na agricultura familiar e reforma agrária, pontuou também sobre a ampliação do salário maternidade de 04 para 06 meses, “Precisa ter uma posição de governo sobre a ampliação do salário maternidade e queremos contar com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário para conseguirmos esta importante conquista para as mulheres”. Destacou Elisangela. Celso Luwig, coordenador geral da Fetraf-Sul, abortou pontos como a implementação do SUASA e armazenagem, “A questão do SUASA precisa ser resolvida, sem profissional, sem estrutura, não funciona, onde no Brasil só 07 municípios aderem ao SUASA e se quiser ter os produtos como o tomate entre outros, precisa fazer investimentos em armazenagem”. Enfatizou. Para Celso é necessário a criação de um centro de aprendizagem da agricultura familiar, além da criação do PAC da Agricultura Familiar e reestruturação no pronaf, “Em 2014 é o ano internacional da agricultura familiar e precisamos criar o PAC da Agricultura Familiar que pensa um conjunto de políticas estruturantes, resaltamos também que nos últimos 10 anos o plano safra foi muito pronaf e precisa avançar, pois reduzir juros, melhorar condições já não traz grandes expectativas”. Destacou. Cleonice Back, Coordenadora da Fetraf-SUL no Rio Grande do Sul, fez referências ao crédito, assistência técnica, jovens e mulheres, “Simplesmente o crédito não resolve mais a situação da agricultura familiar, é preciso pensar conjuntamente um conjunto de políticas associadas à assistência técnica, a sucessão na propriedade, onde o pronaf jovem não é atraente, precisa pensar um pronaf para os jovens e mulheres com inclusão produtiva”. Disse. Em resposta o Ministro Pepe Vargas enfatizou os 10 anos de Plano Safra, 10 anos de PAA e a importância da construção de todas as políticas com a ajuda dos movimentos sociais, “Estamos no momento que para algumas coisas vamos ter um salto, como o plano nacional de agorecologia, a agência de assistência técnica que atenderá em sua maioria aos agricultores familiares com participação dos movimentos no conselho e diretrizes discutidas no CONDRAF preservadas”. Disse. Informou ainda que esta discutindo com a EMBRAPA a pesquisa para a agricultura família e uma política de convivência com a seca. “Estamos discutindo uma política de convivência com a seca e vamos apresentar uma proposta para o semiárido no plano safra.” Destacou. O Ministro informou que o lançamento do Plano Safra esta previsto para início de junho e o detalhamento da pauta será discutida com as várias áreas do ministério nas próximas semanas.



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